sábado, 13 de julho de 2013

VEJA: ventríloquo da direita

Veja é uma revista ou um partido? Dada sua inegável parcialidade e o caráter sistemático de campanha contra toda e qualquer medida do governo, parece não haver mais por que levantar-se essa questão. A resposta só pode ser a de que o semanário abdicou completamente de qualquer compromisso com a informação e a verdade. É claro, há já algum tempo, para quaisquer pessoas minimamente inteligentes e que usem seu senso crítico, que as "matérias" da revista nada mais são do que expressão de opiniões e divulgação de doutrinas.

Que fique bem claro que VEJA tem todo o direito de posicionar-se na oposição ao governo e ao(s) partido(s) que lhe dá(ão) sustentação.

Se quer e satisfaz-se em ser o ventríloquo da direita, que seja!

E, ao contrário do que afirma, não é de censura que se trata quando nos contrapomos a suas "matérias". O problema está na forma como isso é feito.

Desleal e desonesta, VEJA traveste de fatos e notícias suas opiniões e as doutrinas que difunde.

Mais uma vez, esta semana a revista volta a atacar as medidas adotadas pela presidenta Dilma, chamando-as de "choque de ilusão", acusando-as de autoritárias e inconstitucionais e afirmando que são apenas "tentativas de ressuscitação de seu governo".

Omite a revista, obviamente não por esquecimento, que Dilma Roussef tem mandato popular para governar e que é isto que faz ao adotar as medidas atacadas. Certamente, é o fato de que há governo o que tanto incomoda o semanário. Um governo que não privilegia os interesses que VEJA tanto e tão sistematicamente defende, mesmo que ao custo da verdade e ao arrepio de sua obrigação de informar.

Como bem já disse alguém, o ódio da direita ao PT e a seus integrantes, o mesmo ódio que a revista destila e dissemina semanalmente em suas páginas, não se deve a seus defeitos ou a seus eventuais erros. Os motivos do ódio da direita e de VEJA ao PT e ao Governo são suas qualidades e seus acertos. E ao seu compromisso com os interesses dos mais pobres, também odiados pela direita e sua revista. Ou seria "órgão oficial"?

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